O Ministério Público de Goiás ofereceu à Justiça nesta semana uma denúncia em que acusa Camila Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos de cometer crime ambiental e um delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A enfermeira de 22 anos foi filmada em Formosa (GO), no fim do ano passado, espancando uma cachorra de 4 meses em frente à filha de 1 ano e meio.
Segundo a peça acusatória, Camila maltratou o animal com vários chutes, puxões e golpes de balde na cabeça. Em decorrência da surra, a cachorra, da raça Yorkshire, morreu. As cenas de crueldade, gravadas por um vizinho da acusada, foram reproduzidas nas redes sociais em dezembro e geraram comoção.
Na avaliação do promotor Lucas Danilo Vaz Costa, a conduta de Camila configura dois crimes: maus-tratos ou atos de abuso a animais, cuja pena varia de 3 meses a 1 ano de reclusão e multa; e submeter uma criança a constrangimento, que rende punição de seis meses a dois anos de detenção.
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