domingo, 25 de dezembro de 2011

25 de dezembro de 1977: O mundo órfão da genialidade de Charles Chaplin

Fonte: Jornal do Brasil
Por Lucyanne Mano

"A vida me deu o que há de melhor e um pouco do pior" Charles Chaplin

      O pensamento de Charles Spencer Chaplin foi o sentimento compartilhado entre seus fãs e admiradores ao tomarem conhecimento de seu falecimento, na noite de Natal, aos 88 anos. Morreu enquanto dormia, em sua casa na Suiça, onde estava reunido com esposa e filhos, para as celebrações natalinas. Embora confinado em uma cadeira de rodas nos últimos anos, gozava de plena atividade profissional e acabara de concluir dois roteiros para filmes.
      As desventuras da vida chegaram cedo para Charles Spencer Chaplin. Nascido na Londres do final do século XIX, a infância feliz foi interrompida pela crise familiar que o fez morar em um orfanato. Ainda menino iniciou na vida artística apresentando-se no teatro. Poucos anos depois, ingressou no cinema, e não parou mais. Escreveu, dirigiu e atuou intensamente na produção de filmes. E foi na pele de Carlitos que atingiu a genialidade, servindo-se quase sempre de críticas sociais, e conquistou a platéia do mundo inteiro. Perseguido pelo caça às bruxas do macarthismo americano, mudou-se em 1952 para a Suíça, onde viveu até o fim.

A excelência nas obras de Carlitos

      Chaplin foi um artista cômico, mas sobretudo um trágico, que soube entender a humanidade, e a fez aprender, a partir de suas próprias fraquezas, como enfrentar a realidade da vida. Reuniu um acervo cinematográfico memorável em mais de 60 obras, entre elas: Vida de cachorro, de 1918, e O Garoto, de 1921, ainda no tempo do cinema mudo; Luzes da Cidade, de 1931, em que se apaixona por uma florista cega; Tempos Modernos, de 1936, sobre a mecanização da modernidade; e O Grande Ditador, de 1940, contra Hitler e as perseguições raciais na Europa.



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