Marcelo Auler
A decisão do governador Sérgio Cabral de não mais demolir o prédio do antigo Museu do Índio pode guardar alguns segredos ou desejos (por enquanto) inconfessáveis.
Nada falaram sobre a destinação a ser dada ao edifício que ainda seria desconhecida. Só definiram que ele terá que ser “desocupado dos seus invasores”. Ou seja, os índios que ali estão desde 2006 vão para o olho da rua. Abrirão espaço para a reforma a ser feita pela empresa que vencer “a licitação do Complexo do Maracanã”.
Ai reside o perigo para muitos que, com a nota, passaram a alimentar uma forte suspeita: o destino do prédio não seria tão desconhecido assim, mas pode ainda ser inconfessável.
No lugar do tão falado Centro de Referência Indígena que muitos almejam, podem pretender usar o prédio centenário como o tal centro comercial, com restaurantes, lojas e outros badulaques mais.
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