sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Lógica

Na lógica do capitalismo, quanto vale uma vida humana? Na lógica da administração pública, quanto vale a vida de uma criança? Perguntas que podem deixar alguns dos nossos administradores públicos indignados, mas que são pertinentes e, portanto, têm que ser feitas!
Há muitos anos atrás foi abolido das escolas o OE, profissional capacitado para atender justamente aqueles alunos que apresentassem problemas psicológicos. Argumenta-se que, caso ocorra, é só encaminhar o aluno ao profissional lotado nas secretarias de educação. Porém, na realidade, o número de alunos à serem atendidos é muito grande, fora o fato corriqueiro dos pais optarem por não levarem seus filhos. É, abandono moral é o que mais presenciamos nas escolas, e este não pode ser a justificativa para o governo "lavar as mãos." Portanto, PSICÓLOGOS NAS ESCOLAS JÁ! Os gastos públicos serão grandes? É para isso que pagamos impostos.
Maior segurança nas escolas. Sou professora e atesto, a presença de vendedores de todos os tipos, de divulgadores de cursos os mais variados, é fato corriqueiro nas escolas. Quantas vezes não tive minha aula interrompida por pais que saem batendo de porta em porta porque nem sequer sabem a série na qual o filho está! Fora aqueles que tem acesso franqueado ao professor na hora que bem entendem para reclamações do tipo: "tirou ponto do meu filho poque ele não fez o dever", "meu filho está com nota baixa não sei porque", etc.. Pais têm que ter acesso à escola? CLARO QUE SIM. Mas com certos parâmetros de acesso à serem seguidos.. Afinal, o horário de aula é do aluno.
Detector de metais na entrada das escolas é exagero? NÃO! Afinal, o maluco de Realengo só conseguiu entrar armado e com munições porque não houve como detectar todo o material que carregava junto ao corpo. Porém, há no histórico escolar brasileiro muitas estórias de alunos que entram armados nas escolas, assim como pais que vão às mesmas com o intuito de ameaçar e agredir. Sem armas a coisa fica mais difícil para os agressores..

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